JQCV: resultats provisionals del superior, llenguatge administratiu i correcció de textos

El cidaj ens envia la informació següent:

Resolució de 23 de desembre de 2008, de la presidenta de la Junta Qualificadora de Coneixements de Valencià, per la qual es fan públiques les llistes de resultats provisionals de la prova de grau superior de coneixements de valencià i de capacitació tècnica: llenguatge administratiu i correcció de textos. [2008/15085] (docv núm. 5.929, de 09.01.2009)
– vegeu text

A lusofonia e os acordos ortográficos (I)

Português, língua transatlântica. Presente na Europa, seu berço, em meia América do Sul, África e até mesmo na Ásia. Uma língua que, apesar da grande variação dialetal, permanece como um corpo único. A língua nos une através do Atlântico; porém, não nos une a ortografia.

O português é uma língua cuja ortografia é estritamente oficial. Que quer dizer isso? Quer dizer que não basta um simples pronunciamento conjunto da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa para que mudanças na ortografia da língua passem a viger imediatamente: é necessário que as mudanças sejam postas à prova dos instrumentos legislativos de cada país signatário do acordo.

Para deixar claro sobre o que será tratado, é necessário recorrer à divisão temporal da ortografia portuguesa como proposta na preciosa Gramática da Língua Portuguesa de Cuesta e Luz, o estudo da ortografia portuguesa pode ser dividido em três: 1) o período fonético: em tal fração de tempo, desde os primeiros registros da língua escrita até o século XVI, no qual a grafia tendia a ser um reflexo da fonética e daí as discrepâncias perceptíveis entre uma raiz latina e seu estado na grafia portuguesa. É de considerável simplificação, porém, a grafia era oscilante e variava de escriba a escriba, podendo uma mesma palavra aparecer de maneiras diferentes num mesmo texto; 2) o período etimológico (ou pseudoetimológico), fortemente influenciado pelo Humanismo e cuja característica principal foi a recomposição dos vocábulos aos seus étimos gregos ou latinos; retornaram à línguas grupos consonantais que já há muito não eram pronunciados como -th-, -ch- (/k/), -rh-, e consonantes geminadas; e, 3) o período das reformas, que caracterizou por uma tentativa de padronização e ordenação da ortografia portuguesa, recuperando tanto elementos etimológicos quanto elementos de origem fonética, recuperados às tradições da ortografia medieval.

O despontar do século XX deparou-se com dois Estados lusófonos: Brasil e Portugal. Ambos com o português como língua nacional e oficial e com a ortografia igualmente tratada nos termos legados pelo Renascimento; um texto em português desse estágio intermediário da ortografia poderia, sem muito esforço, ser justaposto ao francês, língua românica que manteve a ortografia legada pelo Renascimento e pelo Humanismo. Ainda na primeira década do século, em 1907, a Academia Brasileira de Letras ensaiou uma reforma de simplificação da ortografia, encabeçada por Medeiros e Albuquerque, mas que terminou em ter oposições no próprio seio da instituição[1]; foi ainda complementado em 1912, mas acabou sendo rechaçado pelos acadêmicos[2].

Nosso primeiro projeto de reforma ortográfica nasce em 1907, com a proposta da Academia Brasileira de Letras, tendo à frente a figura de Medeiros e Albuquerque. Esta reforma, que foi complementada em 1912, parece ter recebido mais críticas do que aceitação, o que é compreensível, já que se tratava – de certo modo – de uma atitude inovadora e polêmica.

Em 1910, Portugal deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma república; no bojo das mudanças políticas, vieram as mudanças da ortografia. A neonata república portuguesa nomeou, em 1911, uma comissão de filólogos chefiada por Gonçalves Viana, com o intuito de estudar a adoção de uma ortografia simplificada que, depois de concebida, ficou conhecida como Nova Ortografia e entrou em vigor oficialmente em 1916[3], em Portugal e por instrumento legislativo daquele país.

O Brasil, após o fracasso da tentativa de estudo de 1907, ficou à parte da reforma portuguesa de 1911, muito embora houve manifestações para que também esse país adotasse a solução portuguesa, notoriamente na voz e pena de Mário Barreto. Segundo SILVA[4], a própria ABL aceita um parecer que torna oficial a Nova Ortografia no Brasil, mas que, em 1919, é revogado.

A Nova Ortografia logrou êxito em Portugal, o que levou a pensar não mais em ações isoladas, e sim em conjunto, de ambos os países lusófonos. Para o Brasil, continuava o período da ortografia etimológica, o que dava duas ortografias ao português. Arquitetou-se entre a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras um acordo ortográfico que, na linha do decreto-lei português de 1916, unificaria a grafia em ambas as margens do Atlântico. Do esforço conjunto, emergiu o Acordo Ortográfico de 1931 aceites inicialmente por ambos os países através de dispositivos legais. Primeiro Portugal que, em 1911 fez a Nova Ortografia erigir-se através de decreto-lei; agora também o Brasil, faz valer o acordado entre as Academias através de um expediente legal; o Acordo vige baseado em dois decretos-lei: o 20.108, de 15.06.1931 e o 23.028, de 02.08.1933[5]. Em Portugal, é a Portaria n.º 7.117, de 27.08.1931 que dá vigência legal à nova ortografia.

Vige, mas a oposição a ele é aparentemente grande, segundo a notícia da Folha da Noite de 14.05.1931: os intelectuais cariocas manifestam-se contra, dizem que “a “ilustre companhia” não póde fazer nada em nome de 40 milhões de brasileiros”[6].

O acordo vigente em ambos os países duraria pouco tempo: além de não ter sido aceite pela Imprensa em geral, a Constituição de 1934 é cabal em revogar os decretos no seu artigo 26, voltando à ortografia etimológica. Porém, voltaria a viger em 1938, já durante o Estado Novo brasileiro, com o decreto-lei n.º 292, de 23 de fevereiro.

Com o acordo ortográfico de 1931 vem um ímpeto ainda maior de simplificação. O dígrafo sc, mantido pela reforma portuguesa de 1911 é derrubado em começo de vocábulo, donde se passa a escrever: ciência por sciência; cetro por sceptro.

Em 1940, a Academia das Ciências de Lisboa publica seu Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e, três anos depois, a Academia Brasileira de Letras traz à luz o seu Vocabulário. A justaposição dos Vocabulários deu a perceber ainda divergências entre as variantes portuguesa e brasileira do idioma. A ABL seguiu Formulário Ortográfico, datado de 1943 e Portugal ficou, inicialmente, com o Acordo de 1931. Em 1945, após longos trabalhos, veio à luz o Acordo Ortográfico de 1945, celebrado entre as Academias.

Nova distenção. O decreto n.º 35.228, de 0.12.1945, de Portugal, dá vigência ao Acordo a partir de 01.01.1946. No Brasil, o Acordo entra em vigor pelo decreto-lei n.º 8.286, de 05.12.1945. O artigo 5.º desse decreto-lei prevê que:

O Ministério da Educação e Saúde baixará oportunamente portaria em que consigne a obrigatoriedade, nas escolas, da ortografia regulada pelo Acôrdo inter-acadêmico, tendo em vista as conveniências de ensino, a suficiente difusão dos Vocabulários acadêmicos e os prazos que forem razoáveis para a adaptação dos livros didáticos, sem prejuízo de autores e editores.

O artigo 5.º do decreto português segue uma linha similar:

O Ministro da Educação Nacional fixará por portaria os prazos durante os quais poderão continuar a ser adoptados no ensino os livros escolares já publicados e aprovados à data do presente decreto.

Porém, enquanto em Portugal, o Acordo de 1945 (com as modificações dadas por lei em 1973) foi a base da ortografia até a entrada em vigência do Acordo de 1990, em 2009; no Brasil, o acordo foi adotado oficialmente, porém, a própria Constituição de 1946 foi escrita e promulgada com a ortografia do Formulário Ortográfico de 1943[7]. O Acordo de 1945, embora teve vigência legal até 1955, nunca teve realmente aplicação efetiva nas atividades institucionais com as quais a língua relaciona-se: Administração do Estado, Ensino, Imprensa; em 21.10.1955, com a lei federal do Brasil n.º 2.623, assinada pelo Presidente Café Filho, o Acordo deixa de ter vigência no Brasil, retornando-se textualmente ao Formulário de 1943; vigente até 2008, teve somente modificações sobre acentuação gráfica introduzidas por lei em 1971.

Até a recente entrada em vigência do Acordo de 1990, em 01.01.2009, Portugal e Brasil regeram-se por instrumentos diferentes de regulação ortográfica, o que causou a atual impressão de cisão entre as ortografias da língua portuguesa em ambos os lados do Atlântico.


[1] CUESTA, Pilar Vázquez e LUZ, Maria Albertina Mendes da. Gramática da Língua Portuguesa. Edições 70; Lisboa, 1971. p. 339-340.

[2] SILVA, Maurício. Reforma Ortográfica e nacionalismo lingüístico http://www.filologia.org.br/revista/artigo/5(15)58-67.html

[3] CUESTA & LUZ, op. cit.

[4] SILVA, op. cit.

[5] SILVA, op. cit.

[6] Folha da Noite, 14.05.1931. O Accôrdo orthographico movimenta os intellectuaes paulistas. http://almanaque.folha.uol.com.br/ilustrada_14mai1931.htm

[7] CUESTA & LUZ, op. cit.

Contraplanificació / 1: Centre Esportiu Cultural Abastos

Síndic de Greuges valencià
Queixa núm. 083066

No és la primera queixa, ni serà l’última segurament, relativa a la falta de coherència en la gestió lingüística del centre —i de l’Ajuntament de València, en general—, atés que, excuses, en tenen moltes, però els fets són que tant la retolació com la disponibilitat lingüística dels empleats o la documentació del centre té mancances periòdiques… sempre en valencià.

En esta ocasió el síndic de greuges torna a tancar la queixa perquè es desprén de la resposta de l’ajuntament (més avall) que resoldran les mancances. Caldrà comprovar-ho.


Queixa 083066 - Abastos

Premis de la Generalitat per a les falles i les festes de la Magdalena

El cidaj ens envia la informació següent:

  • Orde de 18 de desembre de 2008, de la Conselleria d’Educació, per la qual es convoquen els premis de la Generalitat per a activitats de promoció de l’ús del valencià realitzades per les comissions de falles en l’àmbit de la Comunitat Valenciana en 2009. [2008/15008] (docv núm. 5.926, de 05.01.2009)

    – vegeu text

  • Orde de 18 de desembre de 2008, de la Conselleria d’Educació, per la qual es convoquen els premis de la Generalitat per a activitats de promoció de l’ús del valencià en les festes de la Magdalena en l’àmbit de la Comunitat Valenciana en 2009. [2008/15010] (docv núm. 5.926, de 05.01.2009)

    – vegeu text

Adjudicació de la segona convocatòria de tècnics de l’AVL

El docv núm. 5.926 publica la resolució de la segona convocatòria de tècnics:

Resolució de 19 de desembre de 2008, de la Presidència de l’Acadèmia Valenciana de la Llengua, per la qual
es proveïxen les vacants anunciades en la convocatòria de concurs de mèrits 3/2008 (Resolució de 18 de setembre de
2008; docv núm. 5.857, de 25 de setembre). [pdf]

Les persones adjudicatàries i els llocs de treball de tècnic/ca lingüístic/ca (B 20 E038) són:

  • Concepción Chulià Martí: el lloc de treball número 15
  • Miquel Boronat Cogollos: el lloc de treball número 19
  • Josefa Martínez Blanch: el lloc de treball número 20
  • Emili Josep Sáez Aranda: el lloc de treball número 21

Ajudes de l’AVL a l’exterior i en els mitjans

El cidaj ens envia la informació següent:

  • Resolució de 22 de desembre del 2008, de la Presidència de l’Acadèmia Valenciana de la Llengua, per la qual es publica l’Acord de 28 de novembre del 2008, del Ple de l’Acadèmia Valenciana de la Llengua, pel qual es convoquen ajudes a la difusió i promoció del valencià en els centres valencians a l’exterior. [2008/15043] (docv núm. 5.923, de 30.12.2008)
    – vegeu text
  • Resolució de 22 de desembre del 2008, de la Presidència de l’Acadèmia Valenciana de la Llengua, per la qual es publica l’Acord de 28 de novembre del 2008, del Ple de l’Acadèmia Valenciana de la Llengua, pel qual es convoquen ajudes al foment de l’ús del valencià en les emissores locals de ràdio i en les publicacions escrites de caràcter local o comarcal, o de temàtica especialitzada. [2008/15044] (docv núm. 5.923, de 30.12.2008)
    – vegeu text

JQCV: grau mitjà i mitjans de comunicació

El cidaj ens envia la informació següent:

Resolució de 17 de desembre de 2008, de la presidenta de la Junta Qualificadora de Coneixements de Valencià, per la qual es fan públiques les llistes de resultats provisionals de la prova de grau mitjà de coneixements de valencià i de capacitació tècnica: llenguatge als mitjans de comunicació. [2008/14820] (docv núm. 5.921, de 26.12.2008)
– vegeu text

El TSJ valencià valida l’activitat censora de Francisco Camps

Ens assabentem d’una nova sentència del tsj valencià que, és clar, deu ser possible, tot i que mal explicable, tenint en compte el panorama televisiu. Segons l’Avui (23.12.2008):

Acció Cultural recorrerà al Suprem la sentència favorable al tancament de TV3 al País Valencià

El Tribunal Superior de Justícia valencià avala la decisió del govern de Francisco Camps de tancar tres repetidors de la televisió catalana

Esperem que les altes instàncies acaben resolent el judici quan les instàncies polítiques hagen declarat i lamentat menys i fet més, principalment pel cantó del govern de l’estat i del psoe, que és qui dóna les excuses fàcils a l’actuació dels censors valencians.

Diccionaris de videojocs i d’infermeria del Termcat

Marta Torres Vilatarsana ens informa a través de la llista InfoZèfir de les novetats terminològiques següents:

El Termcat publica un diccionari de videojocs en línia

El Termcat ha publicat un nou diccionari en línia, la Terminologia dels videojocs, amb la voluntat de difondre la terminologia d’un sector d’activitat que guanya milers d’adeptes cada dia i que multiplica l’oferta en aquestes dates nadalenques.

En concret, l’obra recull prop de 300 denominacions catalanes amb definició, notes i equivalències en castellà, francès i anglès. S’hi poden trobar termes referents a la creació i la programació (animació d’esquelet, machinima, seqüència cinemàtica, shader), als dispositius de joc i la tipologia dels videojocs (comandament de joc, consola portàtil, joc de simulació, joc en xarxa, joc de trets), a la interacció i les comunitats de jugadors (avatar, món persistent, trobada lan) o a la indústria dels videojocs (publicitat intrajoc, estudi intern, joc de llançament…).

El diccionari ha estat el fruit del treball en equip entre usuaris, terminòlegs i especialistes de l’àmbit universitari i de la indústria, que han col·laborat en l’establiment de la nomenclatura i les definicions que conté l’obra. Entre les noves denominacions normalitzades en llengua catalana destaquen formes com retallada (clipping), eliminació (culling), enemic final (boss), estudi exclusiu (second party studio), filtració (spoiler), joc de gran públic (casual game) i clan o escamot (guild).

La modalitat de consulta s’amplia en aquest cas a un format singular: un videojoc que permet jugar amb la terminologia inclosa i que vol facilitar la difusió de les formes catalanes entre la comunitat d’usuaris. A més, s’ofereix també la possibilitat de descàrrega lliure de la terminologia mitjançant la publicació dels continguts dins un nou títol de la col·lecció Terminologia Oberta, que permet obtenir totes les denominacions dels videojocs en format xml sota una llicència d’ús flexible.

La col·lecció Diccionaris en Línia, en què s’inclou aquest nou recull, aplega repertoris de terminologia específica sobre diversos àmbits d’especialitat, com ara el Diccionari d’infermeria, fruit de la col·laboració entre les institucions infermeres, el Departament de Salut i el Termcat, publicat recentment.

Més informació a www.termcat.cat.

Termcat, Centre de Terminologia. Terminologia dels videojocs [En línia]. Barcelona: Termcat, Centre de Terminologia, cop. 2008. (Diccionaris en Línia)

Font: TERMCAT
www.termcat.cat

Vint anys de CPNL l’Any Internacional de les Llengües

Els Flaixos d’Actualitat (núm. 25, 17.12.2008) ens arrepleguen unes quantes dades interessants, sobretot si les llegim des del País Valencià. La primera que destaquem es referix al vinté aniversari del Consorci per a la Normalització Lingüística.

¿Què féiem ací fa vint anys? Fem una cerca en el CIDAJ (usant el terme clau ¡«llengua regional»!: 10 disposicions). Posem que era 1989 —que és l’any en què es creà el consorci—, hi havia la presidència del socialista Joan Lerma i Blasco i en qüestions de política i gestió lingüístiques la Junta Qualificadora de Coneixements de Valencià complia tres anys i el Decret 47/1989 en regulava de nou les funcions. Poca calor.

D’altra banda, una ordre de 17 de juliol de 1989 de Ciprià Ciscar i Casaban establia:

Article únic

Per tal de fer efectiu el dret a usar el valencià en totes les proves de selecció de personal i provisió de llocs de treball de la Generalitat Valenciana, dels organismes que en depenen i de les administracions locals en l’àmbit de la Comunitat Valenciana, les convocatòries hauran d’especificar la possibilitat de realitzar les proves en valencià.

Amb aquesta finalitat les 3/5 parts del total dels membres del tribunal hauran de tenir coneixement escrit i oral del valencià. En qualsevol cas, cada convocatòria haurà de preveure la incorporació als tribunals d’assessors especialistes que asseguren la possibilitat de realitzar totes les proves en valencià.

Ràpidament vam poder comprovar que la resposta «no» era comuna i simple a la pregunta derivable de l’ordre anterior. ¿És possible realitzar la prova en valencià?: «No», responien. ¿La resta?, doncs, poca cosa més que ajudetes, subvencions, certificats de la JQCV, pla d’estudis del valencià… És a dir, els que venien darrere tindrien bona cosa de faena encara.

Ens continuen informant els Flaixos del corrector ortogràfic i gramatical que ha impulsat i finançat la Secretaria de Política Lingüística i que es pot fer servir amb l’OpenOffice, el FireFox, ThunderBird, SeaMonkey i Emacs.

A més, hi ha una novetat editorial a tindre en compte:

Novetats del diccionari: (Diccionari de la llengua catalana, segona edició). Barcelona: Institut d’Estudis Catalans, 2008. 336 p. (Biblioteca Filològica; LXIII). ISBN 978-84-92583-02-7.

A més d’incloure nous mots, s’hi assenyalen totes i cadascuna de les diferències respecte a la primera edició del Diccionari de la llengua catalana de l’Institut d’Estudis Catalans (DIEC, 1995), tal com s’havia fet en aparèixer aquest respecte al Diccionari general de la llengua catalana (DGLC).

També cal llegir l’Informe del Comité d’Experts i la Recomanació del Consell de Ministres del Consell d’Europa sobre l’aplicació de la Carta a Espanya:

Aquests documents, entre altres qüestions, avalen el sistema de conjunció lingüística aplicat en l’ensenyament a Catalunya i recomanen l’establiment d’un marc jurídic per al català a l’Aragó.

Finalment, una disposició valenciana, la Llei 15/2008, d’integració dels immigrants [pdf], que fa referència al coneixement dels idiomes oficials del País Valencià en els articles 7.1, 10.g i h, 20.1.h i 28.2:

[…] Article 7. Contingut del programa voluntari de comprensió de la societat
valenciana

1. El programa voluntari de comprensió de la societat valenciana garantix a la persona immigrant el coneixement dels valors i regles de convivència democràtica, dels seus drets i deures, de l’estructura política, la cultura i els idiomes oficials de la Comunitat Valenciana.

[…]

Article 10. Contingut dels plans d’integració

[…]

g) Mesures que garantisquen la plena escolarització dels menors.
Es prestarà especial atenció a l’alumnat amb necessitats de compensació educativa per presentar retard en l’escolarització o desconeixement dels idiomes oficials de la Comunitat Valenciana, per mitjà de programes d’acollida al sistema educatiu.
h) Mesures que afavorisquen el coneixement de les llengües oficials de la Comunitat Valenciana.

[…]

Article 20. Servicis que comprén l’acollida
1. Els servicis que comprén l’acollida a les persones immigrants que la requerisquen consistixen a:

[…]

h) Facilitar l’accés a uns coneixements bàsics dels idiomes oficials de la Comunitat Valenciana.

[…]

Article 28. Educació i integració

[…]

2. Es proporcionaran a les persones immigrants els mitjans per a adquirir el coneixement dels idiomes oficials de la Comunitat Valenciana, a fi d’adquirir un nivell de competència mínim que els permeta la comunicació necessària i el ple exercici del dret a l’educació.

Enguany s’ha complit també l’Any Internacional de les Llengües, iniciativa de les Nacions Unides. Deu ser per això que la Generalitat valenciana està abocant els diners de tots els valencians en la Casa de les Llengües, un de tants «llocs de treball» que es poden crear i que té una utilitat concreta (Europa Press, 02.12.2008):

El representant d’Iniciativa [del Poble Valencià] ha afirmat que, segons els comptes del Consell, «hi haurà una despesa total de 20.500.000 euros per a 2009, ja que l’empresa sumarà unes pèrdues el pròxim any de 7.804.840 euros», i ha agregat que «la broma de Fabra de carregar-se políticament a Gimeno ens està costant des de 2005 una sagnia de diners públics, mentre diàriament desenes de castellonencs se’n van a l’atur».